Este estar segredo do jornalo: distribuiçon!
Jean Mellé
Após ser confinado por Stalin durante dez anos nas minas de carvão da Sibéria, um jornalista romeno desembarca em São Paulo em 1959 para fugir dos fantasmas da perseguição comunista. Menos de cinco anos depois, acuado pelas próprias lembranças, o ex-preso político alia-se a um conservador parlamentar paulistano e cria uma arma para contra-atacar o Última Hora, jornal que ambos consideravam o grande veículo de propaganda esquerdista no Brasil.
Somente um improvável e quase ficcional enredo como esse poderia explicar a origem do Notícias Populares, o mais intrigante dos periódicos da história do jornalismo brasileiro. Desde seu lançamento, em outubro de 1963, a publicação sempre conviveu com a admiração do povo e com a perseguição dos eternos paladinos da moralidade. Estes finalmente alcançaram seu objetivo em janeiro de 2001, quando uma execução sumária, levada a cabo por uma decisão empresarial, acabaria por tirar definitivamente o velho jornal de circulação.
Nada mais que a verdade, livro de estréia dos jornalistas Celso de Campos Jr., Denis Moreira, Giancarlo Lepiani e Maik Rene Lima, publicado pela Carrenho Editorial de São Paulo, conduz o leitor em uma viagem pelos 37 anos de vida do polêmico periódico paulista, também conhecido por muitos como o "espreme que sai sangue".
O livro recupera também a biografia do romeno Jean Mellé, o primeiro editor do Notícias Populares. O jornalista romeno Jean Mellé passou 10 anos preso na Sibéria por ordens de Stalin, fazendo trabalhos forçados nas minas de carvão. Tudo porque, em 1947, soltou em seu jornal Momentul, de Bucareste, uma manchete contrária aos comunistas: "Russos estão roubando o pão do povo".
Após ser liberado da Sibéria, Mellé desembarcou no Brasil em 1959 sem falar praticamente nenhuma palavra de português. Mesmo assim, por intermédio de um amigo romeno que estava no Brasil, conseguiu um emprego no Última Hora do bessarábio Samuel Vainer.
Fonte: Carrenho Editorial e Observatório da Imprensa
Jean Mellé
Após ser confinado por Stalin durante dez anos nas minas de carvão da Sibéria, um jornalista romeno desembarca em São Paulo em 1959 para fugir dos fantasmas da perseguição comunista. Menos de cinco anos depois, acuado pelas próprias lembranças, o ex-preso político alia-se a um conservador parlamentar paulistano e cria uma arma para contra-atacar o Última Hora, jornal que ambos consideravam o grande veículo de propaganda esquerdista no Brasil.
Somente um improvável e quase ficcional enredo como esse poderia explicar a origem do Notícias Populares, o mais intrigante dos periódicos da história do jornalismo brasileiro. Desde seu lançamento, em outubro de 1963, a publicação sempre conviveu com a admiração do povo e com a perseguição dos eternos paladinos da moralidade. Estes finalmente alcançaram seu objetivo em janeiro de 2001, quando uma execução sumária, levada a cabo por uma decisão empresarial, acabaria por tirar definitivamente o velho jornal de circulação.
Nada mais que a verdade, livro de estréia dos jornalistas Celso de Campos Jr., Denis Moreira, Giancarlo Lepiani e Maik Rene Lima, publicado pela Carrenho Editorial de São Paulo, conduz o leitor em uma viagem pelos 37 anos de vida do polêmico periódico paulista, também conhecido por muitos como o "espreme que sai sangue".
O livro recupera também a biografia do romeno Jean Mellé, o primeiro editor do Notícias Populares. O jornalista romeno Jean Mellé passou 10 anos preso na Sibéria por ordens de Stalin, fazendo trabalhos forçados nas minas de carvão. Tudo porque, em 1947, soltou em seu jornal Momentul, de Bucareste, uma manchete contrária aos comunistas: "Russos estão roubando o pão do povo".
Após ser liberado da Sibéria, Mellé desembarcou no Brasil em 1959 sem falar praticamente nenhuma palavra de português. Mesmo assim, por intermédio de um amigo romeno que estava no Brasil, conseguiu um emprego no Última Hora do bessarábio Samuel Vainer.
Fonte: Carrenho Editorial e Observatório da Imprensa
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