Publico, abaixo, texto de autoria do brasileiro Rogerio Santieff, atual morador de Slatina com a sua família (vide foto à direita), que foi gentilmente transmitido a pedido do TPRB:
Minha primeira experiência na Romênia se deu em 2007, quando recebi um convite da empresa onde eu trabalhava no Brasil para ficar em torno de 45 dias, trabalhando na nova planta que fora montada na cidade de Slatina – Oltênia. Aceitei a proposta, porém, quase não ouvia falar sobre a Romênia e muito menos sobre Slatina! Então, comecei a me perguntar: “O que eu sei sobre este país?”
Até então, eu só tinha visto a seleção da Copa do Mundo de 94, ouvido falar da Transilvânia e da lenda do Conde Drácula (que aliás se tornou conhecida no Brasil devido à obra de Francis Ford Coppola, inspirada no livro de Bram Stoker). Sabia também que a música “Festa no AP” é uma versão da música do grupo romeno O-Zone. Mas, quanto mais eu me perguntava o que mais teria de interessante nesse país, mais ansioso eu ficava para chegar logo o dia de pisar na “Terra do Drácula”.
E, como eu havia pensado, a Romênia, apesar de pouco conhecida para mim, me surpreendeu desde o início. Já no aeroporto Henri Coanda, fui pedir informação no setor de bagagens e prontamente fui atendido por uma moça muito simpática e que, vendo que eu era brasileiro, se comunicou comigo em português ! “Ótimo, já ganhei o dia” – pensei naquela hora.
A partir daí foram só bons momentos. Cada lugar novo que eu conhecia me encantava ainda mais. A tal Slatina, antes totalmente desconhecida para mim, se fez uma cidadezinha charmosa e acolhedora: com suas fontanas iluminadas alegrando os ares interioranos, pessoas bonitas circulando pelas ruas e idosos conversando nas praças. Passeando entre as ruas do centro velho, sentindo a brisa ainda fria do início da primavera, pude conhecer as construções históricas preservadas, que me deram a sensação de quase voltar no tempo... Pude também conhecer o tão famoso Castelo de Bran, que me impressionou com a estratégia empregada em sua construção, pude comprovar a beleza e o requinte do Castelo de Peles, dentre outros tantos belos lugares.
Hoje vivo na conhecida Slatina – Oltênia, com minha esposa e filha já há quase um ano e meio; e foi esta mesma cidade que me encantou na primavera, me fez sentir um pouco mais latino no verão quente de julho e um pouco mais europeu (sim, um pouco mais, devido a minha ascendência russa) no inverno de dezembro.
Por fim, quando chegar a hora de voltar para o Brasil definitivamente, em meu coração e em minha memória haverá, com certeza, um lugar reservado a este país, mas principalmente às amizades que aqui construí e à cidade de Slatina que tão bem me acolheu.
Minha primeira experiência na Romênia se deu em 2007, quando recebi um convite da empresa onde eu trabalhava no Brasil para ficar em torno de 45 dias, trabalhando na nova planta que fora montada na cidade de Slatina – Oltênia. Aceitei a proposta, porém, quase não ouvia falar sobre a Romênia e muito menos sobre Slatina! Então, comecei a me perguntar: “O que eu sei sobre este país?”
Até então, eu só tinha visto a seleção da Copa do Mundo de 94, ouvido falar da Transilvânia e da lenda do Conde Drácula (que aliás se tornou conhecida no Brasil devido à obra de Francis Ford Coppola, inspirada no livro de Bram Stoker). Sabia também que a música “Festa no AP” é uma versão da música do grupo romeno O-Zone. Mas, quanto mais eu me perguntava o que mais teria de interessante nesse país, mais ansioso eu ficava para chegar logo o dia de pisar na “Terra do Drácula”.
E, como eu havia pensado, a Romênia, apesar de pouco conhecida para mim, me surpreendeu desde o início. Já no aeroporto Henri Coanda, fui pedir informação no setor de bagagens e prontamente fui atendido por uma moça muito simpática e que, vendo que eu era brasileiro, se comunicou comigo em português ! “Ótimo, já ganhei o dia” – pensei naquela hora.
A partir daí foram só bons momentos. Cada lugar novo que eu conhecia me encantava ainda mais. A tal Slatina, antes totalmente desconhecida para mim, se fez uma cidadezinha charmosa e acolhedora: com suas fontanas iluminadas alegrando os ares interioranos, pessoas bonitas circulando pelas ruas e idosos conversando nas praças. Passeando entre as ruas do centro velho, sentindo a brisa ainda fria do início da primavera, pude conhecer as construções históricas preservadas, que me deram a sensação de quase voltar no tempo... Pude também conhecer o tão famoso Castelo de Bran, que me impressionou com a estratégia empregada em sua construção, pude comprovar a beleza e o requinte do Castelo de Peles, dentre outros tantos belos lugares.
Hoje vivo na conhecida Slatina – Oltênia, com minha esposa e filha já há quase um ano e meio; e foi esta mesma cidade que me encantou na primavera, me fez sentir um pouco mais latino no verão quente de julho e um pouco mais europeu (sim, um pouco mais, devido a minha ascendência russa) no inverno de dezembro.
Por fim, quando chegar a hora de voltar para o Brasil definitivamente, em meu coração e em minha memória haverá, com certeza, um lugar reservado a este país, mas principalmente às amizades que aqui construí e à cidade de Slatina que tão bem me acolheu.
Un comentariu:
Amei <gostaria de me comunicar com esta familia de Brasileiros ,pois vou para Slatina ,estou no interior de São Paulo Brasil ,obrigada,abraços ...
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