16.3.07

Entrevista com Gabriel Tavares

Gabriel Tavares s-a nascut la São Paulo, Brazilia, in 1972. S-a casatorit cu Tânia Ferreira in 2003 si traieste astazi in cartierul Santa Cecília din orasul São Paulo. El este inginer si lucreaza in domeniul dezvoltarii de software. Si-a publicat cartea "O Homem e o Parapeito" in 2003 - o colectie de poeme si texte in proza. In afara de portugheza, se comunica bine in engleza si germana. Fie pentru studii sau in interes de serviciu, Gabriel a trait deja in Germania, Olanda, Turcia si Statele Unite. A fost de asemenea si in India. Marile sale interese, in afara de scrisul, sunt cartile si filmele. De cand este copil este interesat de Islanda (cu toate ca n-a fost acolo niciodata) si publica blog-ul Íslenzk (http://www.islenzk.com).

Gabriel a vizitat Romania ca turist in martie 2000, timp de o saptamana, ocazie in care a cunoscut Transilvania meridionala si Bucurestiul. Gabriel ne-a dat onoarea de a inaugura seria noastra de interviuri in acest blog.

TPRB: Gabriel, você foi um dos raros brasileiros que visitaram a Romênia. Antes de chegar, quais eram suas expectativas, quais as imagens pré-concebidas sobre a Romênia que populam a imaginação de um brasileiro?
Gabriel: Havia várias imagens pré-concebidas, derivadas de falta de informação e de minha prévia experiência na Europa Ocidental. Imaginava uma pobreza bem maior e mais agressiva aos olhos do que a de fato encontrei; esperava também um elemento mais melancólico no humor das pessoas, uma tristeza oriental, por assim dizer ("tristeza" que só existia na minha cabeça, descobri depois).

TPRB: Assim que chegou, quais foram os primeiros elementos que mais o impressionaram?
Gabriel: Sempre recebi com ceticismo as afirmações efusivas de que este ou aquele "povo" é "alegre", "hospitaleiro" etc. Por isso entendo que o que eu vou dizer a seguir seja assim também recebido - pois, contrariando minha expectativa anterior (conforme resposta acima), o que primeiro me chamou a atenção foi justamente o bom humor e a alegria dos romenos. Em seguida, preciso confessar que me encantou a beleza das mulheres romenas (e sua incrível semelhança com um tipo de atitude urbana típica do circuito cultural paulistano). Também chamou-me a atenção a quantidade de cães nas ruas (aliás, peculiaridade muito bem explicada por Fernando Klabin aqui (*) ).

TPRB: Se é que houve, como foi o choque cultural? Quão "estrangeira" foi-lhe a Romênia durante sua estada? Houve sensações de familiaridade?
Gabriel: Não posso dizer que tenha havido um choque cultural. Talvez isso se dê porque fiquei entre amigos e pessoas aproximadamente da mesma idade e formação cultural. Havia a sugestão de choque cultural, porém, todas as vezes em que se dava o agradável estranhamento advindo da visão de um grupo de ciganos, por exemplo, ou de uma velha senhora na área rural da Transilvânia.

TPRB: Depois de sua viagem, o que é que você anda contando sobre a Romênia aos seus amigos no Brasil?
Gabriel: O que sempre menciono em primeiro lugar, para quase todos com quem falo sobre a Romênia, é a beleza da região dos Cárpatos. Muita gente não sabe nem onde fica essa importante cadeia de montanhas. Falo também do contraste da arquitetura pré-comunismo versus os caixotes dos anos de ditadura. E sempre me lembro do delicioso doce romeno "leite de pássaro"!

TPRB: Uma mensagem aos leitores romenos deste blog?
Gabriel: Leitores romenos do "Traiasca prietenia romano-braziliana", visitem:
(1) a sala São Paulo, na Estação Júlio Prestes, em São Paulo;
(2) a casa de Ioana Vestemean, que prepara o melhor "leite de pássaro" de Bucareste e
(3) o meu blog Íslenzk.

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